sábado, 8 de outubro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
A casa dos Saberes
A casa dos saberes
As chaves fecham e abrem o livre desejar,
As cortinas sabem de desejos
que eu nunca pensei em contar.
Livros da estante acusam de não terem sido lidos,
As gavetas denunciam passados mantidos,
O guarda-roupa me alerta que há sentimentos a serem vestidos.
No banho, a água me bebe
E percebe
A agonia de problemas não resolvidos,
O fogão aquece sonhos perdidos,
A geladeira mantém pensamentos esquecidos.
Nos lençóis, repousam milagres abandonados,
O alarme desperta medos silenciados.
Os cd's entoam a voz da consciência,
O sofá senta as decisões com veemência.
Sob a mesa, estão contas vencidas de um futuro incerto
As janelas refletem a sombra do amor, que de perto,
Clama a paixão prometida.
A porta vigia a busca da solução, da melhor saída.
O ventilador refresca idéias inutilizadas,
A tv apresenta vontades acabadas.
O rádio narra notícias distantes do vizinho ao lado
A cama inflama e procura o corpo do amado.
As cortinas sabem de desejos
que eu nunca pensei em contar.
Livros da estante acusam de não terem sido lidos,
As gavetas denunciam passados mantidos,
O guarda-roupa me alerta que há sentimentos a serem vestidos.
No banho, a água me bebe
E percebe
A agonia de problemas não resolvidos,
O fogão aquece sonhos perdidos,
A geladeira mantém pensamentos esquecidos.
Nos lençóis, repousam milagres abandonados,
O alarme desperta medos silenciados.
Os cd's entoam a voz da consciência,
O sofá senta as decisões com veemência.
Sob a mesa, estão contas vencidas de um futuro incerto
As janelas refletem a sombra do amor, que de perto,
Clama a paixão prometida.
A porta vigia a busca da solução, da melhor saída.
O ventilador refresca idéias inutilizadas,
A tv apresenta vontades acabadas.
O rádio narra notícias distantes do vizinho ao lado
A cama inflama e procura o corpo do amado.
Poesia de KÁTIA GOMES (minha amiga)
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