Muitos textos, poemas e poesias, normalmente feito por nós, mulheres, iniciam-se quase sempre com indagações, do tipo: Quando chegará o amor? Como será esse amor? Será o derradeiro amor? E é claro que esse amor é sempre idealizado como nos antigos contos de fada: Ele é belo, íntegro, másculo; um principe encantado.
Eu também tive meus principes, que virava e mexia se transformavam em verdadeiros sapos. Um horror!
Porém acabei por encontrar o meu príncipe. Chegou sem nenhuma pompa ou garbo. Não houve carruagem, nem me jurou amor eterno. Simplesmente aconteceu!
Nada assim também tão simplesmente. Houve algumas batalhas, que foram travadas, espada a espada, mas vencemos todas. A mais importante foi a de onde morar? Morar fora do Rio de Janeiro foi a mais estressante batalha. Meu Rio de Janeiro tão lindo, tão castigado, tão perfeito, tão imperfeito!!!
Enfim fomos para o interior do Rio de Janeiro. Ah! o interior é tudo! Aí o casamento ficou perfeito, ou quase, por que nada é perfeito. Perfeito?
Hoje "sem medo de errar" e "dando minha cara à tapa", digo a vocês, meus leitores, que o meu principe é o meu parceiro, é o meu amante e é o meu amor.