quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Príncipe!

Muitos textos, poemas e poesias, normalmente feito por nós, mulheres, iniciam-se quase sempre com indagações, do tipo: Quando chegará o amor? Como será esse amor? Será o derradeiro amor? E é claro que esse amor é sempre idealizado como nos antigos contos de fada: Ele é belo, íntegro, másculo; um principe encantado.

Eu também tive meus principes, que virava e mexia se transformavam em verdadeiros sapos.  Um horror!

Porém acabei por encontrar o meu príncipe.  Chegou sem nenhuma pompa ou garbo.  Não houve carruagem, nem me jurou amor eterno.  Simplesmente aconteceu!

Nada assim também tão simplesmente.  Houve algumas batalhas, que foram travadas, espada a espada, mas vencemos todas.  A mais importante foi a de onde morar?  Morar fora do Rio de Janeiro foi a mais estressante batalha.  Meu Rio de Janeiro tão lindo, tão castigado, tão perfeito, tão imperfeito!!!

Enfim fomos para o interior do Rio de Janeiro.  Ah! o interior é tudo!  Aí o casamento ficou perfeito, ou quase, por que nada é perfeito.  Perfeito?

Hoje "sem medo de errar" e "dando minha cara à tapa", digo a vocês, meus leitores, que o meu principe é o meu parceiro, é o meu amante e é o meu amor.

2 comentários:

  1. Tenho um amigo que diz que ninguém imagina um príncipe que trabalha árduamente para pagar as contas do mês e que chacoalha num trem da Central para ir pra zona norte... rsrs Idealizamos o amor e o príncipe, sim ainda imaginamos ele de cavalo branco (em plena era urbana! rs). A magia da vida compreende essas viagens mesmo, porém sabemos, no fundo no fundo, que ele virá sem pompas e ainda será tão incrível como nos nossos sonhos. Será perfeitamente imperfeito! Será como naquela música: "O terceiro me chegou/Como quem chega do nada/Ele não me trouxe nada/Também nada perguntou/Mal sei como ele se chama/Mas entendo o que ele quer/Se deitou na minha cama/E me chama de mulher/Foi chegando sorrateiro/E antes que eu dissesse não/Se instalou feito posseiro/Dentro do meu coração".

    ResponderExcluir
  2. Ô Kátia, que bonito o que você escreveu. Até no comentário há poesia. Você fez alusão a duas musicas do Chico.
    Cheguei chorar!
    valeu!!!

    ResponderExcluir