sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sem Nexo

Lentamente
Sinto chegares de mansinho,
Sussurando
Como a brisa do vento,
Querendo entrar.

Puxo a coberta
Para não o sentir tão perto
Em vão...

Apossa-te de mim
Sem pedir licença
Como uma bacteria
Que arde
Que fere

Tomo o remédio
Da razão
E não vejo razão
Para tanto!

Mesmo assim tomo
Me sentirei mais leve
Não curada de ti,
Mas leve...

Um comentário:

  1. Adoooro poemas assim, consigo sentir, embora sem nexo, os toques não tocados, os amores impossíveis que não foram amados.

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