Lentamente
Sinto chegares de mansinho,
Sussurando
Como a brisa do vento,
Querendo entrar.
Puxo a coberta
Para não o sentir tão perto
Em vão...
Apossa-te de mim
Sem pedir licença
Como uma bacteria
Que arde
Que fere
Tomo o remédio
Da razão
E não vejo razão
Para tanto!
Mesmo assim tomo
Me sentirei mais leve
Não curada de ti,
Mas leve...
Adoooro poemas assim, consigo sentir, embora sem nexo, os toques não tocados, os amores impossíveis que não foram amados.
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