segunda-feira, 23 de maio de 2011

S A U L O

Quando te vi pela primeira vez
Não senti teu cheiro
Eras tu tão pequeno...tão inerte!

Um dia...
Um dia comum de todo dia
Um estampido lá fora ouvistes
Deu-se, então o momento químico
Dos encontros

Nós dois choramos
Tu pela vida que chegava
Eu, pelo amor profundo que senti

Um comentário:

  1. Que poema belo! A vida é fantástica mesmo e tem coisas que só as mulheres são agraciadas, que é o momento materno. Aquela extensão do seu próprio corpo que depois se transforma em uma coisa independente, se torna adulto, tendo sua própria voz e decidindo seu futuro, mas que, na cabeça das mães, são aqueles eternos bebês. Adorei particularmente a ultima estrofe.

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